domingo, 29 de março de 2015

                                                  




Romper :
v.t. e v.i. Abrir à força, arrombar: as águas romperam o dique.
Partir, fender, despedaçar, quebrar, arrebentar: romper as cadeias, as amarras.
Estragar, rasgar, destroçar: romper o calçado.
Interromper; infringir, violar: romper o silêncio; romper a paz.
Arrotear; sulcar: romper a terra; romper os mares.
Abrir caminho por entre: romper a multidão

V.pr. Quebrar-se, partir-se, destruir-se: romper-se contra os rochedos.
Fender-se, abrir-se: romper-se o solo sob os pés de alguém.
Gastar-se até o fim, rasgar-se


Romper por Eliane Capel:
Tem haver mesmo com a interferência, o ato de uma afetar a outra, no rompimento de paradigmas e estereótipos de como fazer arte. 
Tem haver com o que estava por um fio, talvez com a "espera", com o cor-agir, se a forma de fazer arte mudou, como colar o que restou do "Por um fio", o fio que se rompeu. O fio que se rompeu tinha haver com dor, com o dilacerar da dor. O que sobra?
Desejos, potências, união que se soma pelas forças e também pelas fraquezas, onde uma ajuda na composição da outra e juntas descobrimos o jeito Apuama de fazer.
A cada ação novas formas, a cada novo projeto novas descobertas.



Foto flyer: Clarissa Camargo
Flyer: Caio sivieri
Foto galeria Verve: Morgana Sousa
Foto: Eliane Capel

terça-feira, 2 de dezembro de 2014



ENUNCIADOS- Ação Água -Afeto para VIDEO PERFORMANCE

Coletivo Apuama em busca do desaguar, dos encontros, com a cidade, entre elas e com o fluxo de afetos.
                      
Água-afeto, da secura afetiva e da secura real da água, do fogo que queima até seu completo desgaste.
Encontro dos corpos com o espaço, escada, afetos que se cruzam, das paredes grafitadas, corpos, correnteza criativa, a cidade que afeta e o corpo que afeta a cidade. Do afeto bacia, pés, risos, gestos de sentir como flui o corpo naquele espaço?
Que contornos potencializam o fluir, a correnteza da água? Apuamar.

ANDAR 1- Pintura da Mag
               Vans e Eli observam e se quiserem também se deitam experimentando rolamentos no chão.
Câmera:

ANDAR 2- Eli no canto da parede, Vans em cima da escada vermelha.
               Vans começa a tocar. Eli experimenta gestos na parede, tentativa de sobrevivência.
Câmera: filma do andar de cima. E vai descendo devagar.

                Vans vai se movendo a partir DOS PÉS. Eli se levanta e se conecta com Vans pelos PÉS. Pés e pausas: micro gestos.

                Descem as escadas acordando o sentir da bacia nas paredes, chão etc. E como sentem os PÉS nas escadas?
Câmera: atenção nos pés e pausas.

ANDAR 3-             
               Outra escada, Eli mostra BACIA e COSTELAS.
               Vans vai ativando a percepção.
               Eli vai descendo se relacionando com imagens na parede e Vans acompanha.

ANDAR 4-
              Vans deixa o violino, TODAS PAUSAM.

               No muro todas ativam BACIAS e COSTELAS.
               Descem as escadas experimentando relações BACIA, COSTELAS e interação, tocam seus ossos.
Câmera: de perto no muro.

ANDAR 5-
                Vans sente bacia, costelas e BRAÇOS/MÃOS.
                 Vans senta, experimenta direções no espaço com as mãos.
                Eli dança um pouco, para e observa, vai sentando na escada. Espera Vans ir descendo e chamando pelas mãos.
                 Eli deita e dialoga com ela pelas mãos. Vans escolhe a hora de descer.

ANDAR 6
             Eli vai p muro baixo, Vans para parede.
              FOCO: PERNAS.
              Eli dança, Vans observa.
              Vans dança Eli observa.
              Eli toca partes do corpo de Vans instigando movimentos e observa.
              Vans dança toca partes do corpo de Eli instigando movimentos e observa.

Descem as escadas normalmente até o muro final

MURO FINAL
       Dança nos vãos da outra.
       Pequenas experimentações de contato improvisação: pressiona partes do corpo e deixa fluir, afasta e volta, afasta e volta.
        Caminham separadas até a pintura da Mag.
Câmera: pega toda a escadaria

MURO MAG
        Chegam no espaço, sentam e observam a pintura, sentem com as mãos, corpo, olhos.
        Levantam-se e iniciam sentir todo o corpo na pintura pela CABEÇA deslizando.
        Vai cansando e vão saindo. Câmera fica na imagem.
        Vans e Eli vão embora.

Câmera: pega toda a pintura mais grades, mais esquininha.

              



Coletivo Apuama - performance Água Afeto | escadão da pompéia | sp | nov /2014
foto e video: mag magrela


sexta-feira, 21 de novembro de 2014












Performance Por Um Fio | Atelie Compartilhado Casa Amarela | São Paulo | Brasil
Foto: Clarissa Carmago
Gratidão: Caio Sivieri, Lilian Fagundes, Daniele Queiroz.
Agradecemos a todos que foram prestigiar.





segunda-feira, 20 de outubro de 2014









Foto: Eliane Capel




Foto: caio sivieri




trilha
summer time - patricia barber
https://www.youtube.com/watch?v=2JunVGqZZMs


último ensaio da performance Por Um Fio.
canção: lábia palavra - verônica ferriani
colaboração: ocupação casa amarela
                      caio sivieri




preparativos para a ação Des(água)

Enunciados da Ação - Cadê a água?
Água-afeto, da secura afetiva e da secura real da água, do fogo que queima no impulso até seu completo desgaste, que escorre na tentativa da busca de água e de sobrevivência, onde mora a água em nós?
Que contornos potencializam o fluir, a correnteza da água? Apuamar.
Quatro mulheres em busca do desaguar, dos encontros, com a cidade, entre elas e com o fluxo de afetos.
1- As 4 artistas preparam seus corpos, tocando os ossos, dos pés a cabeça, juntas. Depois iniciam uma investigação de possibilidades de direções da bacia em relação ao espaço, aos poucos vão ampliando os movimentos e juntando outras articulações, investigando o espaço, reconhecendo o ambiente, tocando paredes, sentindo o espaço, andam, correm.
2- Preparam juntas o material de pintura de Mag e as folhas de água no canto do andar abaixo.
3- Mag Magrela inicia sua pintura no chão e Morgana observa. Quando ela iniciar sua dança , Vanessa inicia o som do derback. Morgana explora o espaço deixando seu corpo aquecer acelerando movimentação instigada pela música e articulações movendo-se até cair no chão.
4- Morgana e Mag fazem escorrer pintura com tinta azul e rolinhos/pincel, descendo escada, enquanto Eliane posiciona-se no canto do espaço abaixo e inicia a investigação e senta.
4- Morgana e Mag ativam o movimentar de Eliane quando pintam o chão e papéis. Eliane investiga pequenos gestuais nas paredes, sentada e escorre em cima dos papéis (com desenhos e poemas), deslizando no chão junto com Vanessa tocando violino.
5- Mag e Morgana continuam escorrer com a tinta pela escadaria.
6- Eliane e Vanessa conectam-se através de atenção/sensação na "bacia" levantam-se e vão se deslocando, descendo escadas juntas, conectadas em dança/música até chegar na rua e de lá cada uma vai para um lado.
Inspiração
Cargas d'água - Lulina



                      



segunda-feira, 6 de outubro de 2014




ensaio performace por um fio | ocupação casa amarela | são paulo | 2014
foto: daniele queiroz








Inspiração para gestuais a partir de pequenas investigações articulares, até o êxtase/fogo/impulso. 
Publique - Mathilde Monnier


Enunciados da Ação "(Des)água"
1- as 4 artistas preparam seus corpos aquecendo-se no espaço, reconhecendo o ambiente, preparando materiais de pintura, movimentando articulações, tocando paredes, sentindo o espaço, andam, correm.
2- Morgana Sousa e Mag Magrela iniciam performance ao som de Vanessa Romero (derback), Morgana explora o espaço deixando seu corpo aquecer acelerando movimentação instigada pela música e articulações movendo-se todas ao mesmo tempo. Mag faz seu desenho no chão.
3- Morgana dança até todo fogo queimar e deita, Mag faz escorrer pintura descendo escada, enquanto Eliane posiciona-se no canto do espaço abaixo.
4- Eliane investiga pequenos gestuais nas paredes, sentada e escorre em cima dos papéis (com desenhos e poemas), deslizando no chão. Mag desliza tinta azul no chão.
5- Eliane e Vanessa conectam-se através de atenção/sensação na "bacia" levantam-se e vão se deslocando, descendo escadas juntas em dança/música até chegar na rua.
Finalização em aberto: Todas descem as escadas? Pintam água juntas? Mag pinta até o ralo?




Ação Des(água) dia 11/10, ás 15h no escadão da pompeia | são paulo

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Anote na agenda: dias 4 e 5 de outubro tem Casa Tpm!
Durante dois dias vamos dissecar todos os tabus em torno da questão Mulher, corpo e trabalho. 
Vai lá no site e inscreva-se já!http://www.casatpm.com.br/
Coletivo Apuama estará lá.










































Organizando as ideias | Casa Amarela | São Paulo | 2014

quarta-feira, 24 de setembro de 2014
























 projeto Por Um Fio | espaço casa amarela | São Paulo | 2014


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